segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Operador de vídeo é morto em suposto confronto com a PM


Manoel  - foto em vida

A vítima na pedra do HMP
 
A Polícia Civil ficou de investigar a acusação de execução do operador de áudio Manoel da Costa, 25 anos, nascido em Vargem Grande (MA), morto numa suposta troca de balas com policiais do Grupo Tático da Polícia Militar de Parauapebas. O triste fato aconteceu na madrugada do último sábado (8), por volta das 2h30.
Como sempre, existem duas vertentes para tal ato. A família diz que os policiais assassinaram Manoel de forma covarde. Já a polícia, registrou em ocorrência na Delegacia de Parauapebas, que a vítima trocou tiros com a guarnição, composta pelos policiais, cabo Azevedo, soldados Nogueira, Gilberto e Lopes.
No alto de resistência registrado pelos policiais, os militares afirmaram que estavam em ronda ostensiva pela cidade naquela madrugada quando foram notificados que um homem estava portando um revólver  calibre 38 na cintura, em plena Praça do bairro Liberdade I.
Ao se aproximarem do rapaz, os PMs afirmaram que ordenaram a rendição dele, porém, Manoel correu e ainda disparou contra os militares. Com a suposta troca de tiros, ele foi acertado no peito, foi socorrido pelos próprios policiais, mas faleceu no Hospital Municipal de Parauapebas (HMP).
Versão da famíliaA família rebate a versão de troca de tiros dada pela PM na Delegacia de Parauapebas. Conforme os familiares de Manoel foi execução sumária.
Em entrevista a imprensa local, os parentes da vítima relataram que ele costumava andar armado, mas por temer a criminalidade achava que esta seria um modo de se proteger. Os familiares também ressaltaram que a vítima em momento algum disparou contra a guarnição da PM e até jogou a arma no chão e pediu para que os policiais não o matassem, pois ele precisava ver a filha crescer.
Na pedra do HMP, Manoel foi avistado morto por parentes e amigos. Ele tinha duas balas encravadas no peito, deflagradas por pistolas Ponto 40 que os militares usam em trabalho.
ImprensaManoel fazia parte do grupo da imprensa local e a morte do profissional foi vista com tristeza. Na manhã desta quinta-feira (13), jornalistas e mais associados da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop), ficaram de ir até o 23º Batalhão de Polícia Militar para conversar com o comando da PM e cobrar explicações em função do triste acontecimento.
O delegado de Polícia Civil, Antônio Gomes de Miranda Neto afirmou que o caso será investigado.



1 comentários:

Anônimo disse...

eu queria saber porque este cite não vai atras dos verdaderiros fatos. a nossa guarda civil sempre conta a sua versão da historia,mais nunca deixam o outro lado aparece.

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Vinicios Nogueira
Parauapebas, Pará, Brazil
Sou repórter há mais de seis anos em Parauapebas. Cedendo matérias para os Jornais Correio do PArá, Regional, HOJE (Parauapebas) e O Liberal (BElém). Já rodei algumas cidades do Brasil em função da minha profissão e também adquiri experiências com outros jornalistas.. Vou evitar colocar muitas coisas pessoais na minha descrição, porém, sou uma pessoa normal com algumas virtudes e defeitos.. Grande Abraço e obrigado pela visita..
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