segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pistoleiro encerra vida de vítima dentro do HMP


Willame tinha receio de estar no HMP

Ele sabia que uma hora ou outra poderia ser morto
 
Para a pistolagem não existe um crime impossível. O assassinato de Willame Mota Alves, 29 anos, nascido em Araguana (MA), ocorrido na noite deste domingo (12), por volta das 20 horas, prova isto. Ele foi liquidado a tiros no apartamento de nº 30 da enfermaria masculina do Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), quando se recuperava de um baleamento que ocorrera numa quinta-feira (8) deste mês.
A reportagem esteve minutos depois nas dependências do HMP. A frágil segurança daquela casa de saúde deixa exposta qualquer paciente e foi exatamente isto que aconteceu.
Não se sabe ao certo se apenas uma pessoa entrou na área do hospital, ou se foram dois criminosos. Acredita-se que o atirador tenha mirado o revólver contra a vítima através da brecha da janela que estava aberta. Como a vítima descansava no leito, se tornou um alvo fácil. A imprensa tomou conhecimento que cerca de três tiros acertaram Willame. O rapaz ainda foi encaminhado para a sala de cirurgia, mas faleceu antes da operação.
Na quinta-feira (8), Willame já havia passado por cirurgia e os projéteis foram retirados com sucesso. Como conseguiu se livrar da morte, o pistoleiro foi matá-lo dentro da casa de saúde, sem qualquer tipo de receio.
Ele deviaConforme uma fonte de dentro do HMP, Willame era um paciente bastante incomum. Ele vivia assustado dentro do hospital, reclamava da falta de segurança e dizia que já havia feito muito mal e sabia que iria pagar por isso.
Geralmente, a vítima sempre estava com as janelas fechadas do leito nº 30. Ele temia pela morte. Na noite deste domingo, a saga da pistolagem foi evidente e o assassinato foi inevitável.
Falta de segurançaNão é difícil entrar nas dependências do Hospital Municipal. Nas Ruas laterais, pelo menos até a noite do crime, existiam dois portões grandes e escancarados. De malandro a trabalhador, todos tinham livre acesso pela área dos fundos do HMP, que dá livre acesso a emergência da casa de saúde.
A reportagem tentou contato com a direção do Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), mas a equipe nem foi bem informada sobre tal possibilidade. Talvez pelo fato do assassinato ter ocorrido nas dependências da casa de saúde, funcionários ficaram incomodados em conversar com o repórter.




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Vinicios Nogueira
Parauapebas, Pará, Brazil
Sou repórter há mais de seis anos em Parauapebas. Cedendo matérias para os Jornais Correio do PArá, Regional, HOJE (Parauapebas) e O Liberal (BElém). Já rodei algumas cidades do Brasil em função da minha profissão e também adquiri experiências com outros jornalistas.. Vou evitar colocar muitas coisas pessoais na minha descrição, porém, sou uma pessoa normal com algumas virtudes e defeitos.. Grande Abraço e obrigado pela visita..
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