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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Criminosa mentiu idade para não abandonar parceira
A menor mentiu para não sair de perto de Maria |
Maria está no Crama |
Cícera foi vítima da dupla criminosa |
Nesta semana, a polícia tomou o conhecimento de Hagata Batista de Azevedo, 18 anos, era o nome falso da menor R.B.A. de 15 anos. Ela deu nome falso à polícia para não se separar da companheira de crime, Maria Adriana Batisca Campos da Silva, 20 anos. As primas assassinaram na noite do último sábado (11), a cozinheira Cícera Miranda.
Segundo o delegado Antônio Gomes de Miranda Neto, antes que entrasse na carceragem feminina do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), um parente informou que a presa não era maior de idade e que ela estaria mentindo, apenas para ficar ao lado da prima.
De imediato foi ordenado que R.B.A. viesse de Marabá à Parauapebas novamente. “Antes que ela entrasse na carceragem, a menor foi descoberta, assim não praticamos nenhuma injustiça. Ela pode agora ser levada para um centro de recuperação para menores infratores do sexo feminino, que fica em Belém”, informou a autoridade.
Pela mentira de R.B.A., veículos de comunicação, tanto impressos como televisivos divulgaram a imagem da mesma como sendo maior de idade. Desde já, o Correio do Pará retifica o erro, divulgando uma nova matéria com o fato verdadeiro.
O crime - As três mulheres ingeriam bebida alcoólica no bar da Teresa, localizado na Rua Estocolmo, bairro Novo Horizonte, próximo a um motel, quando uma briga começou.
Em depoimento prestado na 20ª Seccional de Polícia Civil, R.B.A. informou que ingeria bebida alcoólica com a prima Maria Adriana e a colega Cícera. Após algumas cervejas, a menor ressaltou que Cícera passou a se alterar e em determinado momento, quebrou uma garrafa e partiu para cima dela, chegando a feri-la em um dos braços, dedo, coxa e abaixo dos seios. R.B.A ainda enfatizou que Cícera tentou furá-la com uma facada na barriga, mas a faca quebrou.
Avistando a confusão, Maria Adriana – prima da menor – foi até a residência de uma tia e se apossou de uma faca. Ela correu até o bar e esfaqueou por duas vezes as costas da cozinheira. A faca quebrada que estava em uma das mãos da vítima, foi usada por R.B.A., para mais uma facada.
As duas primas saíram correndo do local, foram até a casa da parenta onde tomaram água e depois tentavam retornar ao bar para ver o estado de saúde de Cícera, mas antes que chegassem, foram presas pelo investigador Fábio e o policial militar Gama.
O corpo da cozinheira Cícera foi removido por profissionais da Funerária Plano a tempo. A vítima foi enterrada no domingo (12), no cemitério do bairro Vila Rica.
Rixa – Algumas testemunhas relataram a reportagem que R.B.A e Maria tinham uma rixa antiga com Cícera. Há alguns anos, Cícera teria esfaqueado Maria após uma discussão. Após cometer o crime, a cozinheira saiu do município.
Na noite de sábado, as primas avistaram Cícera no bar e após uma bebedeira, resolveram se vingar da vítima, assassinando-a a facadas.
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Perfil
- Vinicios Nogueira
- Parauapebas, Pará, Brazil
- Sou repórter há mais de seis anos em Parauapebas. Cedendo matérias para os Jornais Correio do PArá, Regional, HOJE (Parauapebas) e O Liberal (BElém). Já rodei algumas cidades do Brasil em função da minha profissão e também adquiri experiências com outros jornalistas.. Vou evitar colocar muitas coisas pessoais na minha descrição, porém, sou uma pessoa normal com algumas virtudes e defeitos.. Grande Abraço e obrigado pela visita..
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