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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Envolvidos na morte de Ana Karina vão a júri popular


Grasiela Barros

Alessandro Camilo

Magrão

Minêgo

A vítima Ana Karina

A data ainda não foi divulgada, mas está previsto para o próximo ano o julgamento dos quatro envolvidos na morte da comerciária Ana Karina de Matos Guimarães, morta grávida com 30 anos de idade no ano passado. Os envolvidos Alessandro Camilo de Lima, Florentino de Sousa Rodrigues, o Minêgo, e Francisco de Assis Dias, vulgo Magrão e Grasiela Barros de Almeida, a Grasi, irão a júri popular.
A decisão foi tomada nesta semana pelo juiz da comarca de Parauapebas Líbio de Araújo Moura. Ele ainda determinou que Grasiela Barros deve se apresentar todos os meses no Fórum de Parauapebas. Caso não se apresente, ela pode ser presa. Grasi é a única dos envolvidos que aguarda julgamento em liberdade.
A notícia veiculada pela imprensa local despertou curiosidade na população parauapebense e ainda relembrou aos populares a repercussão do caso Ana Karina. O mais intrigante é que o corpo da jovem até hoje não foi encontrado.
Resumo do casoEm maio de 2010, Ana Karina estava grávida de nove meses e prestes a ter um filho. O pai seria Alessandro Camilo, com quem tinha envolvimento amoroso. Acontece que Alessandro era noivo de Grasiela Barros.
O triângulo amoroso foi descoberto por Grasi, que segundo informações, da polícia, era bastante ciumenta e disposta a qualquer coisa para manter o relacionamento com o pecuarista.
No dia 10 de maio, Ana Karina saiu de sua casa para se encontrar com Alessandro, os dois conversariam sobre uma quantia em dinheiro que seria disponibilizado por ele para que o parto da criança fosse pago. Após o dito encontro, Ana desapareceu.
Como suspeitos do desaparecimento da comerciária, Alessandro Camilo e Grasiela Barros foram ouvidos pelo delegado que ficou a frente das investigações do caso, André Nunes de Albuquerque (falecido). O delegado descobriu todo o passo-a-passo do crime e dias depois Alessandro Camilo foi preso, assim como Magrão e Minêgo. Grasiela esteve foragida.
Segundo a versão dos presos, Ana Karina foi morta a tiros e depois escondida dentro de um tambor, que foi abastecido com pedras e atirado de cima de uma ponte construída sobre o rio Itacaiúnas, numa área distante 70 quilômetros de Parauapebas. Magrão disse que Alessandro Camilo efetuou os disparos, já Alessandro disse que Magrão foi quem apertou o gatilho. Minêgo foi preso acusado de participação no crime.  Grasi nunca esteve presa e hoje está solta em razão de um habeas corpus. A mulher é acusada de ter planejado tudo.
Após toda a descoberta do caso, Magrão e Alessandro Camilo sempre falaram à polícia que o cadáver da mulher estava no fundo do rio Itacaiúnas. Equipes de mergulho do estado procuraram incansavelmente o corpo da jovem, mas até hoje não foi encontrado o que ainda provoca sofrimento para os familiares da jovem Ana Karina.

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Vinicios Nogueira
Parauapebas, Pará, Brazil
Sou repórter há mais de seis anos em Parauapebas. Cedendo matérias para os Jornais Correio do PArá, Regional, HOJE (Parauapebas) e O Liberal (BElém). Já rodei algumas cidades do Brasil em função da minha profissão e também adquiri experiências com outros jornalistas.. Vou evitar colocar muitas coisas pessoais na minha descrição, porém, sou uma pessoa normal com algumas virtudes e defeitos.. Grande Abraço e obrigado pela visita..
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